quinta-feira, 3 de abril de 2008

Cárie-ôca


Alessandro F.

Não me chamo guanabara
Mas sou banguela
Pelo Veloso que me cantou
Em versiprosa

Na Alexandrino peguei o bonde
Pra oca de Santa Tereza
Na minha visão metralhada
Me acertou um tacape perdido

Forjado na areia do posto
O fogo saúda o menino novo
No ano que agora nasce,
E a esperança reside

No sangue vertido no meu coturno
Do rubro-negro crepuscular
No Buarque da mangueira
E na pena do galo de crista...

Nenhum comentário: